sexta-feira, dezembro 29, 2006

A caminho de 2007

Parabéns minha Sofia - A paz sem vencedor e sem vencidos

Este poema foi lido num dos dias mais felizes da nossa vida. Quero continuar assim, sempre ao teu lado em todos os momentos, partilhando os nossos segredos, rindo e chorando quase ao mesmo tempo, bebendo as nossas conquistas e minimizando as nossas derrotas.

"A paz sem vencedor e sem vencidos

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino


Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos


Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor paz que vos pedimos


A paz sem vencedor e sem vencidos"

Sophia de Mello Breyner

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Sopro dos deuses















Um ascético seguidor da religião Shugendo cumpre o ritual da concha sagrada, no Japão.

Everett Kennedy Brown/EPA

quarta-feira, dezembro 27, 2006

PORTAS















Mil portas por abrir e tu escolhes…

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Noite de Natal

Depois do jantar de Natal “roubámos” a Edite (que saiu de casa, deixando as netas e a filha quase a dormir) e fomos à Missa do Galo.

A noite estava fria mas o calor dos amigos fez esquecer tudo. Ao meu lado estavam os tios Santos, os tios que durante todo o ano nos mimam e que só se chateiam quando a qualquer hora do dia desafiamos as manas Santos para uma saída sem hora de regresso.

Aquele momento da noite de Natal é mágico, olhamos para cada amigo com um enorme sorriso, um piscar de olhos generosos e não é necessário existirem palavras…

A noite acabou com uma troca de mensagens que encheu o coração, obrigada pelo conforto.

domingo, dezembro 24, 2006

FALAVAM-ME DE AMOR

Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas

porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocava
so que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.

Natália Correia

Um enorme beijinho de Feliz Natal a todos os amigos; que possamos reunir sempre as nossas gargalhadas e os abraços fortes nos momentos mãos complicados.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Este ano, a mãe resolveu passar por uma loja de chineses e comprar um Pai Natal medonho.Daqueles que não têm a mínima piada, que sobem e deixem num cordelinho, com uma música irritante.
- Olha, vê lá se gostas? É engraçado não é?!
O meu ar disse tudo…
- É, é....tenebroso, não lhe acho mesmo piada nenhuma.
- Hum, isso quer dizer que é melhor guardá-lo não é?....
Silêncio.
- Não, quer dizer, podes pendurá-lo, desde que não ligues a musica, está bem?
Pois que temos um Pai Natal mudo, numa tentativa de rapel na nossa sala.
VIVA O NATAL



Não penses que a insegurança vive isolada na tua cabeça…
Não quero pintinhas encarnadas na cara, quero sorrisos e gargalhas.

Um enorme beijinho de melhoras para o melhor cabeleireiro do mundo (o meu, claro!!!) e para o meu afilhado Armelim.
Espero que recuperem rapidamente, para que possamos fazer uma jantarada daquelas, bem regadas.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

POEMA DE NATAL

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados,
Para chorar e fazer chorar,
Para enterrar os nossos mortos -
Por isso temos braços longos para os adeuses,
Mãos para colher o que foi dado,
Dedos para cavar a terra.
Assim será a nossa vida;
Uma tarde sempre a esquecer,
Uma estrêla a se apagar na treva,
Um caminho entre dois túmulos -
Por isso precisamos velar,
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito que dizer:
Uma canção sôbre um berço,
Um verso, talvez, de amor,
Uma prece por quem se vai -
Mas que essa hora não esqueça
E que por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre,
Para a participação da poesia,
Para ver a face da morte -
De repente, nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Rituais de Natal

Uns dias antes do Natal a avó e a tia passavam horas a fazer filhoses.
Tudo obedecia a um ritual, primeiro a avó e a tia amassavam todos os ingredientes, (lembro-me apenas que à socapa a avó colocava sempre um copinho de aguardente), amassavam aquela papa toda durante horas e no final benziam-na.
Enquanto a massa repousava sentava-se a beber café e a contar histórias, um cheiro a Natal evadia a casa dos avós.
Depois, enquanto a tia tendia a massa, a avô ia fritando as filhoses, nessa altura eu entrava em acção. Queria sempre ajudar, mas os olhares seguiam todos os meus passos.
- Vê lá não se sujes.
- Cuidado com o fogão.
- Eu não me sujo, mas deixem-me ajudar. Posso fazer os risquinhos? Sou sempre eu que faço e ficam tão bonitos... (colocava um ar maroto e ninguém resistia). Quando se distraíam, já estava eu a tentar fazer bonecos e estrelas com a massa.
Antes de ser corrida da cozinha, ainda convencia a avô a fritar as minhas obras, os bonecos e as filhoses pequeninas. Devorava-as ainda quentes.
Quando na noite de Natal as filhoses eram colocadas na mesa, eu enchia o peito e dizia.
- Comam, comam, estão muito boas eu também ajudei a fazer.

O mundo de uma mulher cabe numa pochette?!

Li este post no blog de um amigo e não resisti em colocá-lo aqui no blog da Mafaldinha.
Finalmente alguém percebe a importância da pochette na vida de uma mulher.

"Admirável mundo novo

Foi a Catarina que me explicou tudo. Ela ontem estava do lado errado do balcão do espaço 40 e 1 - cá fora a beber copos, em vez de lá dentro a servi-los [lá dentro estava a Sandra, que também explicou uma grande parte da história]. São tão giras. E desvendaram-me um mistério muito maior do que qualquer segredo de Fátima, qualquer triângulo das Bermudas, qualquer Atlântida afogada.
Siga, porque há coisas que não entendemos nas mulheres. As idas em grupo à casa de banho, os segredinhos em plena discoteca, tudo o que cabe numa mala. «Uma mala é passado», explicou a Catarina, «o drama actual de todas as mulheres chama-se o dilema da pochette.»

E contou-me que a pochette é aquela malinha pequena que as mulheres usam para eventos, sair à noite, um jantar de amigos, uma festa ou inauguração. «Passamos horas diante do espelho a escolher o 'modelito' perfeito e, quando finalmente conseguimos, começa o dilema da pochette. Se não combinar com a toilette, temos de mudar de roupa ou pedir uma emprestada à amiga. E recomeça o drama, porque encontrar a pochette perfeita para a roupa ideal é uma tarefa quase impossível.»

Na pochette, explica-me ele, é preciso saber escolher o que levar. «O telemóvel é obrigatório, tal como o gloss para não perder encanto ao longo da noite. Ah, e levas sempre uma daquelas amostras de perfume. Depois, não podes levar a carteira, porque não cabe. Então arranjas uma carteirinha pequenina para levares só o dinheiro e o multibanco.» Tem de caber em cada pochette as chaves de casa ou do carro. «Mas levas só as chaves, nunca o porta-chaves, porque o ursinho, o coraçaozinho ou o bonequinho ocupam demasiado espaço.»

O espaço que sobra, confidencia-me, é ocupado consoante a personalidade da dama. Mas com uma ressalva: tampões e pensos higiénicos devem estar numa bolsa à parte, não vão cair quando se retira alguma coisa da pochette. «As conservadoras levam sempre lenços de papel e Trifene 200. Mas, se foram fumadoras, abdicam dos lenços. Ou então andam com eles na mão.» E as atrevidas? «Um elástico ou um gancho, para prender o cabelo, uma camisinha e a escova de dentes pequenina, para manter o bom hálito Ou então chicletes.»

E ei-las preparadas para uma grande noite, com a pochette [«que agora também se chama clutch», acrescenta a Sandra] debaixo do braço. E aí começa o melodrama seguinte, que é o de não perder a pochette. Como é um objecto pequeno, pode esquecer-se em qualquer lado. Mas também aí, a Catarina tem uma teoria interessante. «Tens que cuidar dela constantemente, tomar conta dela com mil cuidados. Basicamente, a pochette é como um filho.»...Admirável."

posted by Telescópio
http://arranha-ceus.blogspot.com/

terça-feira, dezembro 19, 2006

As poucas horas dormidas não me deixam decifrar a tua mensagem.
Leio, volto a lê-la e de cada vez que o faço parece que lhe consigo encontrar outra interpretação.
Na verdade, não sei bem se quero abrir os olhos…hoje deixa-me sonhar…

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Fácil de entender?! eu não sei se é!

Perguntas-me o que vou fazer.
Não sei, (só essa palavra roda na minha cabeça)
Não sei se aposto, se espero, se luto, ou simplesmente desisto, EU JÁ NÃO SEI…

Talvez por não saber falar de cor,
Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor,
Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer,
Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

Talvez por não saber falar de cor,

Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim,
escutar quem sou,e se ao menos tudo fosse igual a ti

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender!

http://www.thegift.pt/flash/

domingo, dezembro 17, 2006

A feijoada da Lu

Hoje foi dia de feijoada da Lu.
- “Isto é para os meus amigos não pensarem que eu sou só copos, provem lá”
Divinal a feijoada da Lu, preparada com muito carinho e, claro, uma dose de loucura.
- As carnes foram compradas no talho do Sr. Alvaro, que tem as carnes muito limpinhas. (a Lu disse e a Du concordou). Ui, e quem somos nós para duvidar… não conhecemos o Sr. Alvaro, mas a avaliar pelas suas carnes, deve ser boa pessoa.
Tudo estava perfeito: as entradas, a feijoada, o vinho, as sobremesas, mas mais do que isso, a companhia dos amigos.
São estes momentos que nos aquecem o coração; à mesa estavam 10 mundos muito diferentes, mas que se encaixam em gargalhadas e em pequenos gestos de ternura.
Quero mais domingos como este.

Hoje selei, aquilo que tu chamaste um “amuo mais prolongado”; não percebeste que não foi apenas uma birra, não percebeste que não foi outro amuo, não percebeste…, não percebeste.
Mas sim, também foi a época Natalícia que me fez chegar a ti; (como vês sou uma torcida com coração).

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Parabéns Lua

Sempre de braços abraços, com um sorriso rasgado e uma palavra doce.
Sempre disponível para uma gargalhada,
Sempre disposta para alegrar
Sempre (quase sempre), com uma paciência infindável para as minhas variações de humor.
Alinhas em todos os meus programas mesmo sem saber aonde eles nos irão levar; porque confias, porque és generosa.
Parabéns amiga, hoje é dia de festejarmos daquela maneira tão especial que só nós o sabemos.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Eles já não são porcos, feios e maus


e esta semana comprovei isso.
Andei o dia inteiro com o estômago embrulhado, para nada.

Tell me

Tell me baby, what's your story
Where you come from and where you want to go this time on
Tell me lover, are you lonely
The thing we need is never all that hard to find out
Tell me baby, what's your story
Where do you come from and where you want to go this time on
You're so lovely, are you lonely
Or giving up on the innocence you left behind

Red Hot Chili Peppers

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Docinho, docinho...

terça-feira, dezembro 12, 2006

Família de Afectos

Tentei explicar a uma colega minha, como era a nossa família de afectos.
Depressa percebi que é complicado explicar tantos afectos, tantas personalidades, tantos gestos, quando se ama tanto.
Fica aqui uma pequeníssima amostra.


http://estounomundodalua.blogspot.com/2006/12/famlia-de-afectos.html
Lua

"Descobri com a experiência que cada objecto pode-se abordar de várias maneiras. A questão é nunca partir de uma premissa. E o grande perigo é cristalizar, deixarmos de aprender e limitarmo-nos a reproduzir fórmulas. Aí tornamo-nos uma caricatura de nós próprios."
Diogo Infante

...

- E se o silêncio fosse uma mudança,
tu esperarias por mim !?
- Não sei, talvez, (hoje já não sei).

segunda-feira, dezembro 11, 2006

O irmão gémeo do Noddy foi encontrado



















Até o Noddy tem um irmão rebelde.

Ideias Romenas...

Um padre romeno encontrou uma forma original de garantir que as noivas sobem virgens ao altar: Se quiserem casar de branco, e não forem virgens, têm de pagar uma multa, noticia o site Ananova..
Petrica Bratu, de 37 anos, acredita que esta medida vai parar que os casais «vivam em pecado» antes do casamento.
As multas vão dos 15 aos 90 euros, conforme a gravidade do pecado.
Os casais que foram viver juntos e casaram pouco depois pagam 15 euros, mas as noivas que casam grávidas, ou que têm filhos, pagam a multa mais elevada.
O salário médio na Roménia é de cerca de 150 euros, assim, os noivos não encaram esta decisão com ânimo leve.
Plamen Baldescu, de 27 anos, queixa-se que «os casamentos já são demasiado caros», e explica que «o padre soube que eu por vezes dormia em casa dos pais da minha namorada, e agora está a pedir-nos imenso dinheiro, porque acha que ela não merece casar de branco», disse.
No entanto, o padre mantém-se inflexível na sua posição. «De que serve as noivas casarem de branco, se estiveram com vários homens ou entram na igreja de mão dada com os filhos? O branco é símbolo de pureza. Não quero que os jovens pensem que o casamento não é sagrado», afirmou.

Foram apenas milésimos de segundos…mas aquele piscar de olhos, chegou até mim cheio de sentimentos, senti-o como que se de um forte abraço se tratasse.

Sem palavras, sem gestos, apenas uma expressão…e eu gostei.

sábado, dezembro 09, 2006

Coloquei na minha cama a colcha que fizeste.
Mil cores, com as 1001 conjugações possíveis.
Acho que senti quando ajeitaste os cobertores
e me tocaste na cara.

O nosso sorriso continua bem quente



quinta-feira, dezembro 07, 2006

Mães...

- O que é que queres que o Menino Jesus te dê ?
- O mã sei lá?! qualquer coisa, não preciso de nada e ainda nem sequer pensei nisso.
- Hum! Pois eu quero um relógio, é isso que preciso, ando sempre sem relógio e preciso imenso de saber a quantas ando.
- Pronto ok, já fico a saber. Gostei da pergunta.

…Mães…conseguem sempre fintar-nos.
Não fosse os meus quase 40º de febre e teria feito uma lista infindável.

Mafaldinha regressa e com news

Mais um ano,
mais um calendário,
mais sensualidade,
mais glamour,
mas 12 fantásticas fotografias.
no calendário Pirelli 2007

Já está online


http://expresso.clix.pt/Multimedia/Interior.aspx?content_id=373264