terça-feira, maio 30, 2006

É já amanhã

Regressas cheia de novidades e experiências.
Quem te conhece pode imaginar o quanto foi difícil,
estar longo daqueles que amas.
Parabéns Sarinha, foi sem duvida uma prova de fogo.

P.S-Estou louca por te abraçar e dizer meia dúzias frases só nossas.


Acho que o refrão desta música espalha um pouco da tua aventura.

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração

Fotos do Rock in Rio



Dé e Tomarim na patétice...uí que fartote...


- Oh Marcaquito vamos mostrar as nossas cervejas para a fotografia.
- Tá bem, tá bem, mostra tu que eu vou bebendo.


Depois da festa ter rolado

segunda-feira, maio 29, 2006

Rock in Rio

O primeiro dia do Rock in Rio, teve dois furacões em palco.
Primeiro Ivete Sangalo depois Shakira, pelo meio Jamiroquai para descontrair um pouco.
Acho que houve muitos paizinhos que ficaram fãs incondicionais da Shakira…paizinhos e não só, digamos que alguns dos amigos estavam completamente embeiçados pela colombiana.
Alguém no meu da multidão gritava…(ok, alguém com verdadeiro sentimento de Tuga)
- És tão boa, és tão boa….(bonito, sim, ah e tal).
Elejo esta canção como um dos grandes momentos da noite.

Ladies up in here tonight
No fighting, no fighting
We got the refugees up in here
No fighting, no fighting
Shakira, Shakira
I never really knew that
she could dance like this
She makes a man wants to speak
Spanish
Como se llama, bonita, mi casa,
su casaShakira, Shakira
Oh baby when you talk like that
You make a woman go mad
So be wise and keep on
Reading the signs of my body

domingo, maio 28, 2006

Uma manhã com a Dé...Uí


Chego a casa da Lua (Nita), já um pouco tarde.
- Estava a ver que não vinhas.
- Vá entra lá , já estamos atrasadas.
(À porta do Holmes Place).
- Aí Nita, acho que não trouxe o saco de desporto.
- Tu não existes Dé, como é que é possível. Se te esqueceste do saco pagas-me o pequeno-almoço que te lixas.
- Espera, XARAM sim tenho o saco, bora lá .
- Mas que horas são? a aula já começou ?
- Bom dia, a aula de Hidro já começou?
- Sim começou ás 11h15.
(Olhamos para o relógio e marca 11h40 , a Lua olha para mim já com cara de poucos a amigos.)
- Oh Dé tu não existes mesmo…
(Tento colocar um ar natural e digo).
- Ah pois, é Domingo e a aula começa mais cedo, não nos lembramos disso…pois…
- Bem, não nos lembramos não. Não é bem assim Tu disseste quer a aula era ás 11h45. Não digas mais nada vamos para as máquinas.
- Pois, mas eu só trouxe as coisas para a natação.
- Oh Senhores e agora, queres ir embora é isso?!
- Não, não. Tu vais para as maquinas e eu vou para a piscina. Nita tens óculos de natação?
- NÂOOOOOOOOO.
- Ups, que azeda (pensei eu).
-Só mesmo a Lua, para aturar as trapalhadas da Dé, numa manhã de Domingo.ÉS A MAIOR LUA

sábado, maio 27, 2006

EU FUI


Coloquei numa mochila o que achei que seria necessário para a ida ao Rock in Rio e desci as escadas com mil imagens na cabeça.
Como os amigos já conhecem a Andreia Mafalda, antes de entrar no carro, a Carol perguntou-me:
- Não te esqueces de nada?
- Ai o bilhete!!!!!!! Esperam 2 minutos tenho que voltar a casa.
Saí do carro a correr enquanto ouvia, hi, hi, hi esta Dé!
Bem mas não sou a única perita em gafes, sim porque o Tomarim descaiu-se logo e disse que a Lua também ia.
Chegamos ao recinto do Rock in Rio e ainda estava muito calor o que fez com que houvesse muitos corpos despidos e muita cerveja. O Marc teve a sorte (ou não) de ser o primeiro cliente de uma jovem que andava com um barril de cerveja ás costas, eu não assisti ao episódio, mas contaram-me que foi um autêntico episódio do Gato Fedorento.
Ficamos na relva sintética, num quadradinho com cerca de 1metro quadrado; mas nesse espacinho os amigos dançaram, pularam, riram, tiraram fotos, comeram, beberam e ainda encontraram mais amigos. Em frente ao palco mundo, aquele espacinho foi nosso mundo durante algumas horas.
Rock in Rio, EU FUI.

quinta-feira, maio 25, 2006

Um chá de amigas


Depois de uns dias completamente acelerados e desmarcados, as amigas encontraram-se em casa das manas Santos, para puderem colocar a conversa em dia.
No meio de muita patetice e gargalhada, lá fomos confidencializando/desabafando…
A Sys estava completamente acelerada por causa do exame de anatomia. Amiga fica sabendo que não temos a minina duvida que serás uma excelente profissional e irás literalmente tratar-nos da saúde.
A Ritys soube que teve 17 no Estágio. (Parabéns afilhada).
O resto das confidências guardamos para nós….
Temos que repetir este chazinho do céu.

quarta-feira, maio 24, 2006

Pensamento positivo SEMPRE!

Nós somos aquilo que pensamos, o que dizemos, fazemos ou sentimos, tudo tem origem na mente.A energia da mente humana é o pensamento, a maior fonte de energia do universo, e também a menos compreendida. Quando entendemos e controlamos a energia da mente, então somos capazes de ser o mestre da nossa vida e produzir pensamentos que darão o máximo de felicidade.

terça-feira, maio 23, 2006

e o premiado é Ricardo J. Rodrigues!


Fiquei super orgulhosa, Ricky.
O teu dom é, sem dúvida, a escrita.
A data de saída da reportagem... essa então foi muito bem escolhida...
12 de Junho, o dia da grande noite de Lisboa e não só...

PARABÉNS

Um CD com um sabor muito especial

- Dé hoje passas por minha casa?!
- Não sei, estou bastante cansada, acho que vou direitinha para casa.
-Bem passas por cá e não se fala mais nisso, antes ou depois do jantar, espero por ti.
- Ok…mas…
- Toma Dé, sei que andas a namorar este cd há imenso tempo.
- O MELHOR DE RITA LEE, nem acredito, XUAPS, gosto tanto de ti…

“Amo é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois
Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós
E demora

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossanova
Sexo é Carnaval”

Vinicus de Moraes

A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado
Ah! Porque vocêFoi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah! Meu coração
Quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai meu coraçãoPede perdão,
perdão apaixonado
Vai porque não
Pede perdão
Não é nunca perdoado

domingo, maio 21, 2006

Com um enorme sorriso


Apartir de hoje é assim que vamos responder aos senhores com um humor do fundo do tacho.
COM UM ENORME SORRISO.
Pode ser Nês ?
Sabes que mais querida?
O dia de amanhã vaí ser bem melhor.
bjs gordinhos

sexta-feira, maio 19, 2006

«Vaca desaparece do Campo Pequeno»

O drama o Horror,

Estejam atentos se encontrarem esta vaca, por favor devolvam-na a procedência.

«Desapareceu esta madrugada a «Vaca Cowpyright»que se encontrava no Campo Pequeno desde 14 de Maio. Segundo a organização da CowParade Lisboa 2006, o desaparecimento da obra de arte - da autoria de Paulo Marcelo e patrocinada pela Marketeer - foi detectado por várias pessoas. O caso está a ser investigado pela polícia, na sequência de várias queixas.»

«Tratando-se de uma iniciativa bastante acarinhada pelos portugueses», a organização da CowParade apela a todos os cidadãos - «em particular aos taxistas que se mostraram empenhados em encontrar a «Vaca Cowpyright» - que reúnam esforços para devolver à cidade de Lisboa uma das obras que integra o maior evento de arte pública contemporânea realizado em Portugal».

quinta-feira, maio 18, 2006

«A Dé, a Ana e eu»

"Quanto tempo passa sem que nos vejamos, falemos ou saibamos umas das outras?
Uma semana, um mês? O tempo que calhar e nos apetecer!
Penso que é isso que nos torna chegadas. Cada uma vive a sua vida, janta, almoça, lancha, dorme, sai, entra, assume posições, vende ideias, usa as suas múltiplas facetas e depois, quando nos vemos um bocadinho, que roubamos ao tempo, é BOM!
É como repartir na mesa, em fatias apetitosas, os passos do nosso dia a dia, e oferecê-las às outras duas, como se do maior presente se tratasse! É acolhedor, até, quando tantas vezes nos encontramos para não partilharmos nada senão uma manta, uma lareira, um ombro, um encosto. Quando a presença das outras duas é tão simpática para uma, que assenta o pó ou a poeira que se levanta na caminhada do dia a dia, basta recebe-la.
Foi uma amizade que construímos em cima dos sucessivos resgates que fomos fazendo umas das outras. A Andreia resgatou-me, há uns anos atrás, de uma ideia, preconcebida e preconceituosa sobre as idades; juntas resgatámos a Ana de um abandono dorido e pouco merecido; a Ana tem-nos resgatado às duas, das nossas mentes, às vezes demoníacas.
Por vezes sinto alguma inveja, vinda de fora!
Não percebo porquê. Está ao alcance de todos.
Não são muitas. Mas são muito boas!"

publicado em coisascombarbas (blog da minha Sofes)
Segunda-feira, Março 27, 2006

quarta-feira, maio 17, 2006

Sting - Fields Of Gold

You'll remember me when the west wind moves
Upon the fields of barley
You'll forget the sun in his jealous sky
As we walk in fields of gold

So she took her love
For to gaze awhile
Upon the fields of barley
In his arms she fell as her hair came down
Among the fields of gold
Will you stay with me, will you be my love
Among the fields of barley
We'll forget the sun in his jealous sky
As we lie in fields of gold

See the west wind move like a lover so
Upon the fields of barley
Feel her body rise when you kiss her mouth
Among the fields of gold

I never made promises lightly
And there have been some that I've broken
But I swear in the days still left
We'll walk in fields of gold
We'll walk in fields of gold

Many years have passed since those summer days
Among the fields of barley
See the children run as the sun goes down
Among the fields of gold
You'll remember me when the west wind moves
Upon the fields of barley
You can tell the sun in his jealous sky
When we walked in fields of gold
When we walked in fields of gold
When we walked in fields of gold

terça-feira, maio 16, 2006

O que eles dizem

Este fim-de-semana ouvi frases fantásticas, proferidas por crianças amorosas.

- Oh Andreia, viste a boca daquela menina chinesa?!

- Por acaso não reparei, mas porquê?

- Bem, é muita grande. Eu acho que eles têm a boca grande por causa dos olhinhos que são assim pequeninos.

(comparação de génio, pensei eu).

...

- Quando for grande gostava de trabalhar num circo porque gosto muitos de animais, mas a minha mãe não gosta nada desta ideia.

- Já pensaste em ser veterinário? Os veterinários tratam dos animais.

- Oh Andreia, não sabes que os veterinários só tratam de animais doentes. Eu quero é brincar com eles.

(má nada).

...

- Na escola a educadora diz que temos que ajudar os outros meninos, que temos que ser amigos, é verdade?

- Claro que sim, temos que ajudar sempre os amigos.

- Pois é…olha vem daí e ajuda-me a arrumar a minha tralha.

(de parvos não têm absolutamente nada).

segunda-feira, maio 15, 2006

WORLD PRESS CARTOON 2006

464 trabalhos de 213 cartoonistas de 48 países vão estar em exposição de 21 de Abril a 20 de Maio no Centro Cultural Olga Cadaval, lugar de encontro das melhores obras de humor gráfico que se publicam nos principais jornais internacionais.

Cartoons editoriais, caricaturas e desenhos de humor são um espaço crítico único e insubstituível da Imprensa. São um instrumento de opinião privilegiado, que abre horizontes universais da crítica social e política pela imagem. É um domínio jornalístico em que o intercâmbio internacional se deve praticar de forma intensa.

quinta-feira, maio 11, 2006

Parabéns Ritinha,

Tens um sorriso doce e encantador.


E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.



David Mourão-Ferreira

terça-feira, maio 09, 2006

O que se ouve nos restaurantes…

Confesso que me causa uma certa comichão quando os donos dos restaurantes insistem em juntar o maior número de pessoas por metro quadrado; colocam as mesas quase encostadas umas ás outras. (qual privacidade!)
Se por um lado nos sentimos incomodados, por outro lado sempre nos podemos divertir um pouco. Foi o que aconteceu este Domingo passado. Dia da mãe, como é natural os restaurantes estavam cheios. Nem havia muito barulho no restaurante mas a dada altura, o casal que sussurrava ao nosso lado deu origem ao primeiro episódio.
- A tua mãe nem penses, ir jantar a nossa casa?! Era o que mais faltava; para passar o jantar inteiro a ouvir” a menina ainda não sabe fazer o arrozinho que o meu filho gosta e duvido que algum dia o consiga fazer”. Ou ela ou eu, decide!!!.
Fez-se silêncio no restaurante. O outro protagonista do episódio estava vermelhíssimo e tinha estampado no rosto: “A mãezinha também não é assim tão má, só um pouco exigente, é só isso…entendem?”.
O segundo episódio, esse sim deixava qualquer um de boca aberta.
Uma neta jovem tentava explicar à sua avó com cerca de oitenta e poucos anos que as cuecas fio-dental são confortáveis.
- Oh avó não acredita? Olhe que é verdade são confortáveis e cómodas.
- Hi, hi, hi (ria a avó) confortáveis? devem ser bastante, uma coisa mal-composta confortável, sempre queria ver.
- Olhe já sei, quando a avô fizer anos ofereço-lhe umas, quer?
As gargalhadas da avó subiram de tom e todo o restaurante parou quando:
- Está combinado neta, nos meus anos ofereces-me umas cuecas dessas, fio-dental é assim que se diz, não é? só para eu ver o conforto que isso faz a uma senhora com mais de 80 anos.

segunda-feira, maio 08, 2006

Banco alimentar recolheu mais de mil toneladas de alimentos



A campanha do fim-de-semana do Banco Alimentar Contra a Fome recolheu mais de mil toneladas de géneros alimentícios, um aumento de 130 toneladas face a idêntico período de 2005, anunciou hoje a presidente da organização, Isabel Jonet.

Para a responsável do Banco Alimentar, o balanço da recolha de alimentos nos dez Bancos Alimentares espalhados pelo país foi «muito positivo», faltando ainda contabilizar as ofertas em vales, introduzidas este ano nas superfícies comerciais com menores dimensões.

Os alimentos perecíveis começam hoje a ser distribuídos às 200.000 pessoas abrangidas pela acção do Banco Alimentar, enquanto a distribuição dos restantes alimentos às 1.172 instituições beneficiárias só tem início terça-feira.


Noticia EXPRESSO Online

sexta-feira, maio 05, 2006

“Sinceramente não acredito que o tempo faça esquecer tanto tempo”

te puedes vender,
cualquier oferta es buena
si quieres poder..
qué fácil es
abrir tanto la boca para opinar,
y si te piensas echar atrás
tienes muchas huellas que borrar.
déjame, que yo no tengo la culpa de verte caer,
si yo no tengo la culpa de verte caer.

pierdes la fe,
cualquier esperanza es vana
y no sé qué creer;
pero olvídame, que nadie te ha llamado
ya estás otra vez.
déjame, que yo no tengo la culpa de verte caer,
si yo no tengo la culpa de verte caer...

quinta-feira, maio 04, 2006

Um pedido de desculpas... muito mal-amanhado...

Setúbal, Verão de 1982, 18h00.



Como todas as tarde estávamos à janela à espera que o avô chegasse do trabalho. Quando o avô apareceu não vinha com o sorriso de sempre e trazia os seus olhos de cor indefinida (acinzentados esverdeados) ainda mais abertos que o habitual.
Entrou em casa e disse:
- Vamos lá saber o que é que os meus meninos chamaram à Mónica?
(A Mónica, era uma menina que morava próximo da casa dos avós e que insistia em brincar connosco, chegava a ser, como é que hei-de dizer, um bocadinho aborrecida…).
Perante tal pergunta eu fiquei a olhar para o chão, enquanto o Alexandre com o ar mais natural deste mundo disse.
- Nada avô.
- Nada?! De certeza?! Não querem contar o que se passou?!
O silêncio estava instalado, na Rua do Forte.
- Pois bem, a mãe da Mónica acabou de falar comigo e ouvi uma coisa que me deixou muito triste.
- “Desculpe Sr. Hermenegildo, mas a minha filha ontem chegou a casa a chorar, porque os seus netos a chamaram piolhosa”.
- Isto é verdade?
O silêncio perdurava…na Rua do Forte.
- Pois bem, para que se saiba, hoje depois do jantar vamos os 3 a casa da Mónica pedir desculpas.
A sentença estava lida e sem direito a recurso.
Ainda tentámos que o jantar se prolongasse na esperança que o avô se esquecesse mas…
- Bem, ainda demoram muito? Eu já estou pronto. Acabem de jantar para irmos tratar daquele assunto.
Os nossos olhares cúmplices trocaram-se e pensámos: “O avô é de ideia fixas, ora bolas vamos mesmo que ir a casa da piolhosa.”
Antes de sairmos de casa, o avô como sempre, fez a inspecção às “tropas”.
- Ora bem, mãos e boca lavada, roupa limpa, cabelo penteado. Vamos a isso.
Lembro-me que o avô no seu passo apressado descia as escadas da ladeira e nós íamos ficando para trás…e o Alexandre sempre a resmungar.
- Não acredito que o avô nos obrigue a ir a casa da piolhosa, pedir-lhe desculpas…
- Boa noite, trouxe os meus netos para falaram com a vossa filha.
Um olá envergonhado saía das nossas bocas.
- Pois…desculpa…Mónica, nós viemos pedir desculpa por “aquilo” que te chamámos. Tu não és piolhosa (dizia o Alexandre, enquanto me piscava o olho em tom de troça).
- Oh! Sr. Hermenegildo, não era necessário os meninos virem cá pedir desculpa.
- É preciso sim, nunca ninguém lhes ensinou a chamar nomes a ninguém. Não gosto de crianças mal-educadas e não foi essa a educação que lhes demos.
Tipicamente com o rabinho entre as pernas lá saímos nós de casa da Mónica (piolhosa).
- Aprenderam? Que isto vos sirva de lição.
O avô nunca nos castigou nem nunca nos deu sequer uma palmada. Há maneira dele educou-nos e ensinou-nos a respeitar os outros.

quarta-feira, maio 03, 2006

"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."

Antoine de Saint-Exupery

terça-feira, maio 02, 2006

3 dias de sol…



Em que os amigos aproveitaram para ir até à praia, passear no “calçadão”, lanchar em casa dos tios Valentim, dormir, ver filmes, acompanhar o Tomarim ao piano com musicas populares/pimba, comer gelados, jogar tabu; (ok, há sempre confusão nesta altura…).

Devo dizer-vos que ontem quando saí da praia e os amigos continuavam a jogar, reparei que num raio de aproximadamente 800 metros, não havia ninguém (porque seria ?!), e eu já não estava a jogar hi, hi, hi.

Foram 3 dias de muito sol e de boa companhia (a dos A.MAR, claro!!!).



P.S – Baloo, gosto de ti, em todas as cores J