segunda-feira, fevereiro 27, 2006

“Não há coincidências”

Cada vez acho que esta expressão faz mais sentido.
Não é à toa que as nossas vidas se cruzam,
que determinados objectos vêm parar às nossas mãos,
que recebemos determinados telefonemas,
que nos afastamos/aproximamos de amigos,
que passamos por aquela rua,
que vestimos aquela cor,
que sorrimos para alguém, mesmo sem a conhecer,
que pegamos naquele livro para ler
que acendemos aquela vela
que pensamos naquela pessoa
que aquela música passa na rádio naquele momento especial
que os amigos nos dão aquele abraço
... tudo tem um sentido.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Índio Sábio

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Zeca



“Em 1987, José Afonso deixou-nos, vítima de doença incurável. Além de ser, juntamente com Adriano Correia de Oliveira, um dos mentores da canção de intervenção em Portugal e um baladeiro/compositor notável, soube conciliar a música popular portuguesa e os temas tradicionais com a palavra de protesto. Zeca trilhou, desde sempre, um percurso de coerência. Na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas, dos "vampiros" que destroçaram Abril, no canto da cidade sem muros nem ameias, do socialismo, da "utopia". Injustiçado por estar contra a corrente, morreu pobre e abandonado pelas instituições. Mas não temos dúvidas, a voz de "Grândola" perdurará para lá de todos os chacais.”
Deixo-vos uma das minhas músicas preferidas:
Amigo maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Os Irmãos


Uma das minhas melhores amigas é filha única e diz que o maior desgosto é não ter irmãos, mas geneticamente não foi possível.
As brincadeiras e cumplicidades de irmãos enquanto crianças são fantásticas.
Lembro-me uma vez que estava com o meu irmão e o meu pai nos baloiços de vila de Sintra; eu e o meu irmão temos uma diferença de 2 anos e meio, logo, como irmão mais velho, passou o tempo todo a “picar-me” , porque ele conseguia colocar-se em pé em cima do baloiço, saltava para o chão e ficava em pé.
Claro que a Andreia, menininha como era, estava furiosa, mas fingia que nem sequer ouvia nada e cantarolava.
Quando o nosso pai nos chamou para irmos embora, o meu irmão olhou para mim, com um sorriso malhandro e disse:
-Queres ver, queres ver, se colocasse mais uma vez de pé em cima do baloiço e orgulhosamente deu um grande salto.
Eu deixei-o ir à frente e quando ninguém estava a observar, enchi-me de coragem e zás lá saltei do baloiço.
Escusado será dizer que a aventura não correu bem, trapalhona como sou, calculei mal as medidas e levei com o baloiço na cabeça.
Levantei-me, corri para o carro a tentar suster as lágrimas e a fazer um enorme beicinho, até que o pai perguntou.
- O que se passa?
Não aguentei, desatei num pranto e contei a verdade.
- Pois… o que é que querias, só fazes asneiras, não percebes que o teu irmão é mais velho… aí…mostra lá a cabeça… bonito serviço… partiste a cabeça… dói-te não é ?
Eu só abanava a cabeça e o meu irmão caladinho que nem um rato (acho que deveria estar a pensar: - Espero que isto não sobre para mim!)
Lembro-me que o pai tirou do bolso um lenço de pano para tentar estancar o sangue.
Resultado da aventura: três belos pontos na nuca e a vontade de nunca mais saltar de um baloiço.
Claro que na altura não achei a mínima piada e doeu-me imenso, mas hoje tenho uma história fantástica para um dia contar aos meus filhos.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Fame, hi, hi hi


Passámos a semana toda ansiosas para que chegasse 6ª feira, pois "o grande espectáculo Fame" esperava por nós.
Pensávamos nós que seria uma explosão de música e dança (a que o original Fame nos tinha habituado), mas a explosão não passou de uma bombinha de Carnaval.
Nem sei como hei-de descrever o “espectáculo”. É certo que as nossas expectativas estavam no auge, dançámos e cantámos a música "Fame" vezes sem conta antes do espectáculo, estávamos eufóricas (bem, na verdade achei que 15 € para um espectáculo no Atlântico era bom demais…), mal sabíamos o que nos esperava…
Quando nos encontrámos todas no Vasco da Gama a Ana, no seu jeito doce e calmo, disse:
- Amigas, não sei se sabem, mas o espectáculo tem partes só em Português…
- Ah! Deve ser tipo o Mama Mia (que foi fantástico) em que nos ecrãs passavam legendas, (disse eu).
- Não, amiga, eu repito, tem muuuuuitas partes só faladas em Português.
Os nossos olhares cruzaram-se e dissemos “não deve ser bem assim”.
Pois bem, qualquer semelhança com a série Morangos com Açúcar com sotaque nortenho NÃO ERA PURA COINCIDÊNCIA.
Quando o “espectáculo” começou e ouvimos 3 vezes seguidas a palavra "obrigada", não percebemos o que se estava a passar; mas agora sim, entendemos perfeitamente, no fundo a cantora/actriz/ou qualquer coisa que o valha queria dizer: Obrigada por terem vindo assistir e por terem pago bilhetes para “isto”, que nem os nossos amigos aceitaram os convites.
Divertimo-nos porque somos demasiado cúmplices e nem precisámos de dizer nada, que as nossas gargalhadas eram espontâneas. Passámos o resto do tempo a conviver com as restantes pessoas que também se sentiram enganadas e estavam à nossa volta.
Sem tirar o mérito aos “artistas” que estiveram em palco, aquilo a que assistimos era tudo menos um espectáculo digno para o Pavilhão Atlântico.
Não havia ambiente, os diálogos eram pobres e sem enquadramento, houve músicos que conseguiram não acertar uma só nota musical, enfim... sentimo-nos completamente estúpidas.
Ok, ressalvo dois aspectos positivos: os últimos 5 minutos do espectáculo em que ouvimos e cantámos a original música "Fame" e a orquestra, que a meu ver esteve bem.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Um dia vamos encontrar-nos


Acredito que a vida aqui na terra não passa mesmo de uma passagem, que devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá, agarrá-las e desfrutá-las ao máximo.

Esta semana vi partir uma ex-colega de trabalho, a Cuca. Tinha olhos grandes, redondos, sorriso bonito, passo apressado e falava dos seus gémeos com uma ternura encantadora.
Sabia que estava doente, mas não pensei que fosse algo tão grave. Quando soube do seu falecimento a primeira coisa que pensei foi: “e agora, os meninos”?

Assisti à missa de corpo presente e, no final, o marido da Cuca falou para as dezenas de amigos e familiares que estavam presentes. Nunca irei esquecer as suas palavras, o amor e a ternura que colocou em cada palavra dirigida à sua Cuquinha: uma verdadeira descrição do expoente máximo de amor como esposa e mãe (só um amor tão puro pode ultrapassar tanto sofrimento).
Aquele homem que ali estava a falar e que há minutos soluçava enquanto chorava, encheu-se de coragem e deu a todos os presentes “uma lição de amor”.
Começou por falar dos filhos, que os tinha preparado para o sucedido e de uma forma natural disse-lhes que a mãe agora estava sempre presente.
A Cuca não pediu flores, pediu apenas que cada um de nós tivesse um gesto de amor para com as pessoas que gostamos/amamos.

Acho que nos reprimimos em relação aos nossos sentimentos. Eu gosto de mimar os amigos e dizer que gosto deles.
Vamos ser mais tolerantes e mais generosos para com os outros, porque afinal “isto” é apenas uma passagem, um dia voltaremos a encontrar-nos e a “erguer a taça”.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Hoje era um daqueles dias...


... em que me sentava na esplanada do Angra (Praia Grande) a ler um livro maravilhoso e a ouvir aquelas músicas que nos embalam.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

AMAR!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca

Amemo-nos todos os dias e não apenas nestes dias impostos pela sociedade.
beijos

domingo, fevereiro 12, 2006

Os meus tios

Há pessoas que, mesmo não tendo qualquer laço familiar, gostamos tanto delas que as queremos incluir nas nossas famílias; é o caso dos pais dos nossos amigos.
Gosto de os tratar por tios, não por ser queque ou bensoca, mas porque gosto mesmo deles e os considero também um pouco meus.
Isto acontece principalmente com pais de amigos escuteiros, o que é bastante natural: conhecem-nos desde miúdos e têm sempre acompanhado os percursos das nossas amizades.
Sabemos que somos sempre bem-vindos nas suas casas e enchem-nos de mimos (e é tão bom!).

As amizades escutistas não se explicam, vivem-se, são momentos únicos os que passamos juntos. Já nos vimos em todas as situações: limpinhos, completamente sujos, cansados, “com fome”, cheios de sono, em euforia por ter ganho um jogo. São sentimentos levados à exaustão.

Os pais de escuteiros sabem bem o que é isto, pois quando os filhos chegam exaustos e estafados de uma actividade, trazem também consigo um sorriso estampado no rosto.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Vamos conviver para a estrada?


Esta semana ia eu a conduzir o meu belo ovo quando, numa rotunda com bastante movimento, um Lorde no seu BMW, começou a apitar e a gesticular para que eu avançasse.
Como havia carros em todas as direcções e era impossível avançar, olhei pelo retrovisor e gritei:
"- O que é queres, oh! Palhaço? Deves estar com muita pressa?!"
Bem, lá segui o meu percurso habitual até que… quando ía a entrar no elevador da empresa, quem é que amavelmente me dá os bons dias e faz sinal para que eu entre em primeiro lugar no elevador?
Pois é, nem vão acreditar, a personagem que, há menos de 2 minutos, tinha chamado de palhaço.
Eu, com o meu nariz arrebitado e com a cara vermelhíssima, sorri e agradeci.
Felizmente, a viagem só durou 1 andar e, quando eu ía a sair, o Lord do BMW/Palhaço de há 2 minutos disse "até já" eu simplesmente sorri e pensei (sim senhora, como um homem/mulher passa de besta a bestial).

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Cada vez gosto mais desta foto


São 5 amigas fantásticas, com temperamentos muito diferentes, mas únicas.
sãs as minhas Dancing Queens,
as cúmplices do episódio do Sr. Óleo,
as companheiras de noites a beber vinho e a ouvir Tom Jobim,
as miúdas das idas ao Moinho ao Domingo à tarde,
as confidentes dos episódios mais íntimos,
as meninas que gostam de tirar fotos com caras patetas,
as que vão fazer bombons, carteirinhas e afins para serem as reais garotas de Ipanema.
as jovens que sonham em morar juntas, numa casa colorida.
Um beijinho do tamanho do mundo para estas mulheres fantásticas que fazem parte da minha vida.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Livros

Há dias um amigo pedia conselhos de leitura no seu blog.

Sugeri que lesse “A casa dos espíritos” de Isabel Allende (é um dos meus livros preferidos).
Poderia ter indicado um livro da Rosa Lobato Faria, mas talvez por “rotolagem” não o fiz. Quando se fala desta escritora, infelizmente (e digo, infelizmente mesmo) ainda há quem ache que é uma “bensoca” que escreve para os sobrinhos.

Pessoalmente, devoro todos os livros da Rosa Lobato Faria, tem uma escrita ancestral. As relações familiares são uma constante nos seus romances, que nos fazem viajar a cada página.
Consigo mesmo entrar nos seus romances e imaginar-me em cada local descrito, sentir cada cheiro, sentar-me na “Casa da pedra moura”.

Rosa Lobato Faria já escreveu seis romances... já sabem qual será o primeiro romance que vão ler desta escritora?

Queremos " Quinjeajero"

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Todos sabem da minha preferência clubistas e o que é certo é que estas últimas duas semanas foram negras para o meu glorioso, quando o jogo acabou não sei porque, mas tive uma sensação de “déja-vou”.
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Assisti ao jogo se sábado em casa de amigos, como estava a cerca de 5 metros da televisão quando o União de Leiria marcou o 3º golo, imaginei/sonhei que fosse um jogador do Benfica a correr isolado para a baliza e gritei.
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- É agora, é agora e gooollllllllllllooooooooooo.( o meu amigo Hergé correu na minha direcção e…)
- Estás parva O quê? Mas a menina quer levar um estalo, estás a festejar o golo do Leiria?
- Não, foi bolo do Benfas.! ?
- Então não vês os gajos do Benfica com as mãos na cabeça.
- Ah pois é! Confundi… estava tão esperançada que conseguíssemos dar a volta ao resultado…
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Nesse preciso minuto pensei, BOLAS ainda bem que a nossa relação “não passa” de uma amizade, caso contrário teríamos um conflito conjugal puxadote para resolver, ah pois é!(no mínimo 15 dias sem festa).
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Fica aqui prometido que vou procurar saber quem é o Santo protector do Benfica e acender-lhe meia dúzia de velas, para iluminar os nossos jogadores. VAMOS EMBORA BENFICA, AAAHHHHHHHHHH BENNNFIIIICAAAAAAAAAA, para a próxima semana queremos no mínimo “quinjeajero”

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Amigos [essas pessoas tão necessárias]

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“Há pessoas que com uma só palavra,
Despertam ilusões e roseiras,
que com um mero sorriso de olhos,
nos convidam a viajar por outras terras,
nos dão a conhecer toda a magia do mundo.
Há pessoas que com um mero toque,
quebram a solidão,
põem a mesa, servem um banquete
e colocam grinaldas;
que com uma simples viola
fazem uma sinfonia caseira.
Há pessoas a quem basta abrir a boca
para tocar nos confins da alma,
alimentar a flor, inventar sonhos,
fazer cantar o vinho nas pipas,
como se fosse a coisa mais simples do mundo,
E assim vamos de braço dado com a vida,
desterrando uma morte solitária,
pois sabemos que ao virar da esquina,
há pessoas assim, tão necessárias.”

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Portugal dá as boas vindas ao maior e mais divertido evento de arte pública do mundo.

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"Lisboa, capital de Portugal, está pronta para receber pela primeira vez, o maior evento de arte pública – CowParade Lisboa 2006, um espectáculo que contribui para iluminar os corações dos residentes e dos visitantes.
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A CowParade é organizada em Portugal pela Energy Splash – Produção de Eventos e Desejo Sem Limites – Gestão de Patrocínios, que estão a preparar uma manada de bovinos em fibra de vidro e em tamanho real que será decorada e pintada por artistas locais.
As vacas serão exibidas na ruas e espaços públicos de Lisboa, durante os meses de Junho, Julho, Agosto, Setembro e Outubro de 2006. As vacas serão vendidas em leilão público em Outubro de 2006 revertendo o valor para o projecto."
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Amigos, vou estar batidíssima nesta exposição, vá se lá saber porquê ?! ...

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

O santo homem do óleo

Este fim-de-semana foi de miúdas. Seis amigas rumaram até Vale D´Urso (Proença-a-Nova) para 2 dias de muitas gargalhadas, cumplicidades, confidências (enfim, muita galhofa).
Não posso deixar de partilhar com vocês um dos momentos altos da viagem: estávamos a cerca de 10 km de Torres Novas, quando o carro começa a emitir um apito acompanhado por uma luz encarnada (falta de óleo).
- “Não pode ser”, dizia a Ritz, “em Novembro mudei o óleo ao carro”.
- “Mas será mesmo isso?” (suspirava a Lua)
- “Calma amigas, temos que parar” (sussurrava a Salpico)
Um silêncio gélido invadiu o carro (mil coisas deveriam estar a passar pelas nossas cabeças naquele instante, mas ninguém se atrevia a falar.).
Até que... a Sys, no seu tom de voz tão peculiar, disse “amiga, vai mais devagar, porque o carro pode explodir”.
Confesso que tive que engolir a gargalhada e sem rir lá consegui dizer: - “Nada disso, o pior que pode acontecer é o “motor agarrar”, mas para isso era necessário o carro não ter óleo há muito tempo”.
Saímos em Torres Novas, ficou decidido. Percorremos a segunda rotunda e lá estava uma placa a indicar OFICINA.
“let´s go” e “aí vamos nós, eh, eh, somos as maiores”, já se ouvia no carro.
As manas Santos saltaram do carro e regressaram com “O Santo Homem do óleo”, um Sr. com cerca de 50 anos de calças de bombazina azuis escuras, camisola de gola alta amarela e sobretudo azul-escuro. Tinha pinta de professor de história, só lhe faltava a régua, pois os óculos já os tinham.
- “Então vamos lá ver o nível de óleo do carro. Não se importa de abrir o capôt?”
- “Ah e tal, o capôt , pois, deve ser uma alavanca que deve estar algures…”
- “Deixe estar, eu vejo isso”.
O cenário era lindo, 4 miúdas a olhar para o motor de um carro e o “santo Homem do óleo” a despejar quase 2 litros de óleo no carro e eu de vidro aberto a observar o cenário e a mandar piadas. As miúdas olhavam-me com um ar reprovador e só diziam “cala-te, Andreia Mafalda”, até que a Sissy entrou no carro e registámos este momento com uma sessão fotográfica.
O “Santo homem do Óleo” fez questão de fechar o capôt e lá seguimos viagem, graças áquele anjinho.