sábado, setembro 30, 2006

Sábado com sol apetece…

sexta-feira, setembro 29, 2006

A World Press Photo 06

A World Press Photo regressa ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com o que há de melhor no fotojornalismo mundial. As imagens mais marcantes da imprensa portuguesa de 2004 também marcam presença com a apresentação do 5º Prémio Fotojornalismo "Visão"/Banco Espírito Santo. De 29 de Setembro a 23 de Outubro. Esta é a 48ª edição desta exposição que reúne, em cerca de 200 fotografias, uma selecção de imagens que pretende retratar o que de melhor se publicou na imprensa mundial no ano anterior. Ao mesmo tempo relembrando, claro, os acontecimentos mais marcantes do ano.
Público


Lembro-me exactamente do comentário que fiz quando vi esta foto…
É sem duvida uma das minhas fotos preferidas
.





- Mafaldinha, parece que estás na montanha russa.

- Sim é verdade é mesmo isso que sinto .

Mais um dia para comemorar

Hoje dia 29 de Setembro celebrasse o dia nacional do Solteiro.
Os festejos vão decorrer nas Docas de Lisboa
Desconfio que a organização incluiu no kit de inscrição uma noite numa qualquer pensa pensão da cidade.

quinta-feira, setembro 28, 2006

VOLVER a não perder


"Volver" aborda a história de duas irmãs, Raimunda, uma empregada de limpeza cuja vida problemática se torna ainda mais conturbada quando a filha mata o seu marido em legítima defesa, e Sole, uma supersticiosa e insegura cabeleireira clandestina que, após a morte da tia, começa a ter visões da mãe, falecida há meses.




Noutras mãos, uma premissa destas poderia gerar um rocambolesco drama de faca e alguidar com pózinhos de esoterismo saloio (e tão na moda), mas Almodóvar trabalha-a com inteligência e maturidade num filme que expõe um envolvente olhar sobre as cumplicidades, segredos e mentiras do universo feminino, temática que não é nova - longe disso - mas que o realizador abordou quase sempre com sensibilidade e consistência."


Um filme envolvente que nos leva das lágrimas à gargalhada.
Uma história de mulheres com garra e força de vencer.
Um filme a não perder.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Mudança

Mudança (substantivo feminino)

1.acto ou efeito de mudar; muda;

2.deslocação;

3.modificação; transformação; alteração;

4.troca; substituição;

5.variação;

6.renovação;

7.(veículo automóvel ) engrenagem que permite a alteração de marcha e velocidade;

(De mudar+-ança)

segunda-feira, setembro 25, 2006

MARIZA no coliseu


Depois de conquistar o mundo, com actuações nas mais prestigiadas salas de espectáculos, Mariza apresenta-se ao vivo, pela primeira vez, nos Coliseus de Lisboa e Porto, dias 1 e 2 de Novembro respectivamente, para dois concertos únicos. O espectáculo que vai apresentar ao público português em Novembro, foi levado ao palco pela primeira vez em Setembro de 2005, na Torre de Belém e vai ser editado em CD e DVD na semana após os concertos.

Quem é que quer cantar o fado dia 2 de Novembro com a Mafaldinha?

domingo, setembro 24, 2006

Nascer do sol no cume do Pico

Mudar

A vida continua a ser cor-de-rosa,
Ou por outra, continuamos a fazer dela cor-de-rosa.
Mas em tempo de mudança há que aparecer de cara lavada.
O template mudou mas a Mafaldinha continua igual,
sempre pronta a arrancar gargalhadas aos amigos.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Este anuncio arranca-me sempre uma gargalhada

Era uma vez...
Uma embalagem de cartão e um simpático boião,
um dia... conheceram uma garrafa de água comum e uma lata de atum
elas foram para o ecoponto amarelo e disseram
-Meu futuro sera muito belo!
para o azul foi o cartão com um grande sorrisão
o boiaõ foi para o verde
-C'om a breca o que se passou não é do careca
o boião de compota agora é uma garrafa...
-Toda janota!
o cartão e o plástico reciclado agora são os mais jeitosos lá do mercado
e a lata de atum...quem diria...hoje é para-lamas na bicicleta...
-Da minha tia!
as embalagens que vão para o ecoponto têm sempre um final feliz, começe hoje mesmo a fazer parte desta história separando todas as embalagens usadas e vazias.
E viveram felizes para sempre!

Nós queremos estar vivos

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova
e não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro ao inves do branco
e os pingos nos iis a um redemoinho de emoções,
exactamente o que resgata o brilho nos olhos,
o sorriso nos lábios e coração aos tropecos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atras de um sonho.

Morre lentamente quem não se permite,
pelo menos uma vez na vida, ouvir conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, não lê,
quem não ouve musica,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte,
ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem destroi o seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem abandona um projecto antes de inicia-lo,
Nunca pergunta sobre um assunto que desconhece
e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em suaves porções,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforco muito maior que o simples ar que respiramos.
Somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade.


Pablo Neruda

quinta-feira, setembro 21, 2006

...if you don´t find your half orange, pick a lemon and add it sugar!

Original

Original é o poeta
que se origina a si mesmo
que numa sílaba
é seta noutro pasmo ou cataclismo
o que se atira ao poema
como se fosse um abismo
e faz um filho ás palavras
na cama do romantismo.
Original é o poeta
capaz de escrever um sismo.

Original é o poeta
de origem clara e comum
que sendo de toda a parte
não é de lugar algum.
O que gera a própria arte
na força de ser só um
por todos a quem a sorte faz
devorar um jejum.
Original é o poeta
que de todos for só um.


Original é o poeta
expulso do paraíso
por saber compreender
o que é o choro e o riso;
aquele que desce á rua
bebe copos quebra nozes
e ferra em quem tem juízo
versos brancos e ferozes.
Original é o poeta
que é gato de sete vozes

Original é o poeta
que chegar ao despudor
de escrever todos os dias
como se fizesse amor.
Esse que despe a poesia
como se fosse uma mulher
e nela emprenha a alegria
de ser um homem qualquer.

ARY DOS SANTOS

terça-feira, setembro 19, 2006

DanÇas de salão aí vamos nós


Por vezes lembro-me da forma racional, com que o Gu resolve os seus problemas.
“Danças de salão aí vamos”, não me esqueço desta frase…se tudo fosse assim tão fácil…

Lavar as mãos ajuda a limpar consciência

Lavar as mãos ajuda a limpar consciência, revela estudo
O acto de lavar as mãos ajuda a limpar a consciência e a afastar a culpa, conclui um estudo da revista Science que baptiza esta tendência de «efeito Macbeth», numa alusão à tragédia de William Shakespeare.
A primeira associação entre a lavagem de mãos e o atenuar o peso da consciência é atribuída a Poncio Pilatos, procurador romano que colocou nas mãos de terceiros a decisão, que devia ser sua, de condenar Jesus Cristo ou Barrabas.
Foi, contudo, preciso passarem 21 séculos para que este gesto intuitivo - que nos leva a lavar as mãos depois de termos cometido algum erro que nos provoca peso na consciência - fosse reconhecido cientificamente.
Segundo um estudo, publicado na última edição da revista norte- americana Science, os seres humanos têm uma grande necessidade de se lavar, literalmente, depois de terem tido alguma atitude menos correcta ou incorrecta.
«A associação entre a pureza moral e a física é dada como certa há tanto tempo que é surpreendente que ninguém o tenha provado empiricamente (na prática)», disse Chen-Bo Zhong, investigador da Universidade de Toronto e co-autor do estudo.
A esta necessidade de lavar as mãos, Zhong deu o nome de «efeito Macbeth», em honra da famosa tragédia do dramaturgo inglês William Shakespeare, quando Lady Macbeth manipula o marido para assassinar o rei da Escócia e refere que «um pouco de água limpará esta acção».

Um rebuçado logo pela manhã

Hoje quando cheguei ao carro, tinha colado no vidro este bilhetinho.

Obrigada amigos.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Girassois

Aquele que acredita no girassol não meditará dentro de casa.
Todos os pensamentos de amor serão os seus pensamentos.

René Char (1907-1988 A Religião do Girassol)

quinta-feira, setembro 14, 2006

Dia de Bocage

Camões, grande Camões,
quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar co'o sacrílego gigante;
Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
Da penúria cruel no horror me vejo;
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante.
Ludíbrio, como tu, da Sorte dura
Meu fim demando ao Céu, pela certeza
De que só terei paz na sepultura.
Modelo meu tu és, mas... oh, tristeza!...
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza

BOCAGE

terça-feira, setembro 12, 2006

Uma relíquia


Encontrei esta relíquia na Internet e não resisti.

É ele o grande artista Português, o Sô Nelo Monteiro.

1- Nelo Monteiro sentadito numa cadeirita antes do espectáculo.

2- Nelo Monteiro com duas grandes queridas do panorama artístico Nacional.

3- Nelo Monteiro agarrado ao seu blusão de cadedal depois de sair do cabeleireiro.

4- Nelo Monteiro de perfil com a sua manga do casaco arregaçada.


Imagino a cara de algumas amigas, sim porque estas fotografias são de ir às lágrimas.

Regresso às aulas

Recuo 23 anos, para tentar lembrar-me do meu primeiro dia de escola. Tenho uma ideia, muito vaga desse dia.
Os meus pais acompanharam-me nesse grande aventura, disseram ao meu irmão para tomar conta de mim e não se esquecer de me levar de regresso a casa, (coisa que só não aconteceu uma vez).
Quando soou o sino para o primeiro intervalo fui a correr à procura do meu irmão, (buscando um porto de abrigo) claro que quando cheguei ao pé dele.

- Atão, já tás cá? Olhem esta é a minha irmã, fiquem sabendo que mingúem lhe faz mal. Vá, agora podes ir embora, vai lá ter com as meninas da tua turma que é com elas que tens que brincar; e lá fui eu…
Tudo no colégio parecia ter dimensões gigantescas, era um mundo cheio de coisas por descobrir, mas com muitas regras.

O que mais gostava no colégio era dos dias em que tinha natação, lembro-me que a grande maioria das crianças não sabia nadar e eu orgulhosa por saber, nadava até à parte mais funda.
Hoje quando vejo os anúncios de regresso à escola lembro-me inevitavelmente da azáfama que era antes das aulas começarem; a compra dos livros; a escolha da mochila. Ficava sempre ansiosa no primeiro dia de aulas, acho que até dormia mal na noite anterior, sentia assim um friozinho no estômago e uma vontade enorme de rever todos os amigos.

Mais um dia importante

Acabei de ouvir na rádio que hoje é “O dia Europeu da enxaqueca”.
Desculpem ma não me ocorre nenhum comentário.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Marisa Monte II

Foram 2 horas de magia.
Num jeito muito próprio fomos envolvidos pela voz de Marisa Monte, no velhinho Coliseu.
Guardo a imagem do público de pé com os braços no ar a entoar a música, "Não Vá Embora"

E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça
Você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida

Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado para mim
Mas com você
Dá certo

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe, não me deixe mais

Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero
Não quero

sexta-feira, setembro 08, 2006

Uma selecção um pouco diferente

quinta-feira, setembro 07, 2006

quarta-feira, setembro 06, 2006

Para uma tia "especial"

Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham a você.
Assim como o Oceano, só é belo com o luar
Assim como a Canção,só tem razão se se canta
Assim como uma nuvem, só acontece se chover
Assim como o poeta, só é bem grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor, não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!

Vinicius de Moraes

terça-feira, setembro 05, 2006

EXPRESSO

A partir de dia 9 de Setembro o jornal Expresso terá um novo formato, “berliner”, abandonando assim o formato que utilizou durante 33 anos.

Mudou o formato, mudou o grafismo, mudou o site, mudou o logótipo, mudou o slogan; mudou para inovar.

Há quem diga que todas estas alterações surgiram com o aparecimento da concorrência, no entanto segundo o director do Expresso, Henrique Monteiro,

“O aparecimento do «Sol» foi mesmo considerado positivo pelo responsável, pois a existência de mais jornais cria mais mercado e mais leitores. Quanto ao impacto do novo semanário no próprio «Expresso», Henrique Monteiro evitou comentários, dizendo apenas que terá de ver primeiro o jornal, para saber como será feito. Nesta altura, garantiu, ainda nem sabe se o «Sol» é mesmo ou não um concorrente do «Expresso».”

Marisa Monte em Portugal

Marisa Monte, sobe ao palco do Coliseu dos Recreios nos dias 8,9 e 10 de Setembro.
Nos concertos de Lisboa e Porto apresenta os seus 2 novos álbuns, tenho pena do valor elevado dos bilhetes…40€ dá que pensar…mas por outro lado…Marisa Monte vale a pena.
Quem se decidir a ir e não tiver companhia, faz o favor de falar com a Mafaldinha, ok?

Gosto da forma como Marisa Monte “canta o amor”, sem preconceitos sem medo de amar, bebendo cada palavra.

Seja eu,
Seja eu,
Deixa que eu seja eu.
E aceita
O que seja seu.
Então deita e aceita eu.
Molha eu,Seca eu,
Deixa que eu seja o céu.
E receba
O que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu
Beija eu,
Beija eu,
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser
Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Corpo eu
No meu corpoDeixa,
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça