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Pó-de-arroz

As estações de rádio que tinha sintonizadas no meu carro (puft!) desapareceram e à pressa sintonizei meia dúzia delas, descobri mais tarde tratarem-se de rádios locais.
Quando hoje regressava a casa, ouvi o Carlos Paião a cantar o velhinho “Pó-de-arroz” e dei por mim a cantarolá-lo como fazia em miúda. (Gostava de cantar em frente ao espelho e usava uma escova a fingir de microfone), sentia-me uma verdadeira estrela do festival da canção.
Acho que já nem existe pó-de-arroz. Hoje existe um infindável mundo cosmético, provavelmente desenvolvido para disfarça todas as marcas que o pó-de-arroz da minha infância não consegue apagar.


Pó-de-arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que me encanta

Com pó-de-arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal quando chegas
Com todo o teu arroz
Todo o teu arroz

Pó-de-arroz
Tens hoje só p'ra mim
Pós de pirlim-pim-pim
E és um arroz-doce
Sim, pode ser
Um canto de sereia
Serei a tua teia
E tu serás o meu algoz

Mas quando te vais alindar
Alindada vens dar-me o arroz

Carlos Paião.

Lindo, lindo, lindo

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