Fame, hi, hi hi
Passámos a semana toda ansiosas para que chegasse 6ª feira, pois "o grande espectáculo Fame" esperava por nós.
Pensávamos nós que seria uma explosão de música e dança (a que o original Fame nos tinha habituado), mas a explosão não passou de uma bombinha de Carnaval.
Nem sei como hei-de descrever o “espectáculo”. É certo que as nossas expectativas estavam no auge, dançámos e cantámos a música "Fame" vezes sem conta antes do espectáculo, estávamos eufóricas (bem, na verdade achei que 15 € para um espectáculo no Atlântico era bom demais…), mal sabíamos o que nos esperava…
Quando nos encontrámos todas no Vasco da Gama a Ana, no seu jeito doce e calmo, disse:
- Amigas, não sei se sabem, mas o espectáculo tem partes só em Português…
- Ah! Deve ser tipo o Mama Mia (que foi fantástico) em que nos ecrãs passavam legendas, (disse eu).
- Não, amiga, eu repito, tem muuuuuitas partes só faladas em Português.
Os nossos olhares cruzaram-se e dissemos “não deve ser bem assim”.
Pois bem, qualquer semelhança com a série Morangos com Açúcar com sotaque nortenho NÃO ERA PURA COINCIDÊNCIA.
Quando o “espectáculo” começou e ouvimos 3 vezes seguidas a palavra "obrigada", não percebemos o que se estava a passar; mas agora sim, entendemos perfeitamente, no fundo a cantora/actriz/ou qualquer coisa que o valha queria dizer: Obrigada por terem vindo assistir e por terem pago bilhetes para “isto”, que nem os nossos amigos aceitaram os convites.
Divertimo-nos porque somos demasiado cúmplices e nem precisámos de dizer nada, que as nossas gargalhadas eram espontâneas. Passámos o resto do tempo a conviver com as restantes pessoas que também se sentiram enganadas e estavam à nossa volta.
Sem tirar o mérito aos “artistas” que estiveram em palco, aquilo a que assistimos era tudo menos um espectáculo digno para o Pavilhão Atlântico.
Não havia ambiente, os diálogos eram pobres e sem enquadramento, houve músicos que conseguiram não acertar uma só nota musical, enfim... sentimo-nos completamente estúpidas.
Ok, ressalvo dois aspectos positivos: os últimos 5 minutos do espectáculo em que ouvimos e cantámos a original música "Fame" e a orquestra, que a meu ver esteve bem.
Pensávamos nós que seria uma explosão de música e dança (a que o original Fame nos tinha habituado), mas a explosão não passou de uma bombinha de Carnaval.
Nem sei como hei-de descrever o “espectáculo”. É certo que as nossas expectativas estavam no auge, dançámos e cantámos a música "Fame" vezes sem conta antes do espectáculo, estávamos eufóricas (bem, na verdade achei que 15 € para um espectáculo no Atlântico era bom demais…), mal sabíamos o que nos esperava…
Quando nos encontrámos todas no Vasco da Gama a Ana, no seu jeito doce e calmo, disse:
- Amigas, não sei se sabem, mas o espectáculo tem partes só em Português…
- Ah! Deve ser tipo o Mama Mia (que foi fantástico) em que nos ecrãs passavam legendas, (disse eu).
- Não, amiga, eu repito, tem muuuuuitas partes só faladas em Português.
Os nossos olhares cruzaram-se e dissemos “não deve ser bem assim”.
Pois bem, qualquer semelhança com a série Morangos com Açúcar com sotaque nortenho NÃO ERA PURA COINCIDÊNCIA.
Quando o “espectáculo” começou e ouvimos 3 vezes seguidas a palavra "obrigada", não percebemos o que se estava a passar; mas agora sim, entendemos perfeitamente, no fundo a cantora/actriz/ou qualquer coisa que o valha queria dizer: Obrigada por terem vindo assistir e por terem pago bilhetes para “isto”, que nem os nossos amigos aceitaram os convites.
Divertimo-nos porque somos demasiado cúmplices e nem precisámos de dizer nada, que as nossas gargalhadas eram espontâneas. Passámos o resto do tempo a conviver com as restantes pessoas que também se sentiram enganadas e estavam à nossa volta.
Sem tirar o mérito aos “artistas” que estiveram em palco, aquilo a que assistimos era tudo menos um espectáculo digno para o Pavilhão Atlântico.
Não havia ambiente, os diálogos eram pobres e sem enquadramento, houve músicos que conseguiram não acertar uma só nota musical, enfim... sentimo-nos completamente estúpidas.
Ok, ressalvo dois aspectos positivos: os últimos 5 minutos do espectáculo em que ouvimos e cantámos a original música "Fame" e a orquestra, que a meu ver esteve bem.
"Banhada do ano" é o que eu tenho a dizer...
Valeu pela galhofa e pelas gargalhadas. Já não me ria assim desde o tempo da outra senhoura...
Baci*
P.S: próxima dieta a experimentar: BCC - "Bejo comida e como" ahahaha
Posted by V* | 20/2/06 11:33
Deviam era de vos ter pago para assistir a um espectaculo desses, ou então avisavam que era uma comédia! e não um musical...hehehe.
Gi
Posted by Anónimo | 20/2/06 11:59
Lembras-te do professor de música do Fame? Do LeRoy, aquele que morreu com sida, e da dançarina de cabelos encaracolados pretos? Que saudade desses tempos...
Foi na época do «He-Man», do «V - A Batalha Final», das músicas do Carlos Paião e dos posters da Samantha Fox (tu devias ter dos Bros). Que viagem ao passado, Dé, que viagem ao passado.
Posted by Telescópio | 20/2/06 15:41
Sinceramente, não foi uma viagem ao passado, porque o “espectáculo”, foi mesmo muito mauzinho.
Não tinha poster dos Bros, porque como tenho um irmão mais velho, a nível musical fui bastante influenciada por ele. A malta lá por casa ouvia Censurados, Peste e Siga e Matarratos…
Quanto ás séries televisivas, adorava o Verano Azul, o piranha era o meu ídolo, hi, hi, hi.
bj
Posted by Dé | 20/2/06 15:49
Oh, amiguinha, eu chorei a rir quando tu te saiste com aquele "carago"!
Foi um espectáculo triste, triste, por muito que eu tenha a mania de desculpar toda a gente. Gostei da galhofa, mas também podia ter acontecido em qualquer lado sem termos de assistir aos desafinanços do pessoal e àqueles diálogos escritos por uma criança de 5 anos.
Digam o que disserem, acho que caímos numa publicidade muito enganosa. "Fame - o musical", o tanas! Seja como for, sempre é bom para nos lembrarmos de ler as letrinhas que explicam o espectáculo antes de comprar bilhetes. E para nos lembrarmos para sempre daquele "Ó stoura!"
Posted by Ana Paulo Santos | 20/2/06 19:14
Oh! tio Lias, és um querido.
Sabes que a sobrinha Mafaldinha estará sempre aqui, tens o que demais admiro numa pessoa; uma sensibilidade fantástica e um sentido de humor soberbo.
bjs
Posted by Dé | 21/2/06 11:51
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